Se nos últimos dias você sentiu dores de cabeça, irritação nos olhos, no nariz, na garganta ou na pele, saiba que esses problemas podem estar associados ao ar seco. Desde meados de agosto, municípios de São Paulo, Bahia, Piauí, Maranhão, Pará, Rondônia e de todos os estados do Centro-Oeste têm registrado baixos índices de umidade do ar — em alguns casos chegou a 12%, pior nível do ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal quando a taxa está acima de 60%. Caso fique entre 20% e 12%, é decretado estado de alerta. Menos que isso, alerta máximo. Em situações como essa, aumentam os riscos de desidratação e doenças respiratórias.
Períodos de seca são comuns no inverno brasileiro, mas desta vez o fenômeno tem sido especialmente intenso. Na cidade de São Paulo, por exemplo, do início de agosto até sexta-feira havia chovido apenas 0,6 mm, bem abaixo da média histórica (39 mm). A massa de ar seco que paira sobre parte do país está muito intensa e tem impedido o avanço das massas de ar frio que podem trazer chuva.
Para evitar os males da baixa umidade, uma boa medida é espalhar toalhas molhadas e bacias com água pela casa, além de desligar o ar-condicionado (o aparelho tende a ressecar o ar). Depois de tomar banho, passe hidratante, para diminuir a evaporação na pele. Beba bastante líquido. Se o mal-estar permanecer, vale utilizar uma solução fisiológica para hidratar olhos e nariz ou recorrer a vaporizadores. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) recomenda que, com taxas inferiores a 20%, sejam suspensos os exercícios físicos e as atividades ao ar livre entre 10h e 16h.
Até quando o tempo vai ficar assim? A situação deve melhorar apenas na semana que vem, quando deve chover mais intensamente em algumas regiões do Brasil, segundo as previsões meteorológicas.
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